Euclides da Cunha

Eu não tenho vocação para a espada, a arma que eu sei manejar é a pena.

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02/05/2012

Hersílio Ângelo

 

PRELIMINARES

Estamos na segunda metade do século 19. Vai  findando o entusiasmo  romântico. Na poesia, ainda persiste a lembrança perene da poesia imortal de Castro Alves, morto em 1871. Fica na arena o seu opositor, Tobias Barreto, chefe da chamada “Escola do Recife”, onde as principais correntes da literatura, da filosofia, da ciência e do direito passam pelo crivo do espírito crítico. Aí se projetam grandes nomes, como Sílvio Romero, Clóvis Beviláqua, Artur Orlando, Martins Júnior, Graça Aranha, e outros, que direta ou indiretamente vão renovando a cultura nacional. A esse grupo vai prender-se Euclides da Cunha, por inclinações naturais e pelo pendor de seus estudos.

Com o progresso das ciências, vem o estudo da filosofia, o materialismo, o evolucionismo, o determinismo, o positivismo, etc., definindo novos rumos para a literatura – Realismo e o Naturalismo. Sainte-Beuve e Hippolyte Taine, grandes críticos franceses, Augusto Comte, Darwin, Spencer, além de outros cientistas, concorrem para criar a atmosfera da chamada “geração do materialismo”, refletindo-se nas artes em geral.

Somente o determinismo ou o evolucionismo não podem explicar o nascimento de uma obra literária. Mas a teoria de Taine – segundo a qual as obras se explicam pelo “ambientalismo” da raça, do meio e do momento – ainda seduz muita gente até hoje. Discípulo de Zola, Eça de Queirós seguiu-a nos seus romances sociais, parecendo exemplificá-la no conto “No moinho”. Sílvio Romero tentou aplicá-la nos seus estudos de literatura, com longas digressões sobre o meio, a raça, etc.

Euclides da Cunha, sobretudo n’Os Sertões, obedece ao determinismo raça, meio, momento. O estilo, opulento e nervoso, introduz a ciência na literatura, lembrando a poesia científica de Tobias Barreto. Até as partes em que se divide a obra – “A Terra”, “O Homem”, “A Luta” - parecem inspiradas na teoria de Taine. As teorias científicas da época, os termos técnicos para maior exatidão, a “defasagem” histórica do interior com o litoral, o apego a afirmativas precárias (a questão do cruzamento, a fatalidade da luta das raças, o autoctonismo do homem americano), etc. – são temas científicos do Realismo, hoje em parte superados, a bem da perenidade da estética.

Outra obra que marcou época em nossa literatura foi Canaã, de Graça Aranha, publicada no mesmo ano de Os Sertões (1902). Inspirados na mesma Escola do Recife, Euclides da Cunha e Graça Aranha equacionam seriamente os problemas brasileiros do seu tempo. Enquanto Euclides, numa análise objetiva, procurava mostrar todo o Brasil aos brasileiros, atraídos no litoral pela cultura européia, Graça Aranha denuncia uma chaga de nossa civilização, no perigo representado pelos quistos inassimiláveis da imigração alemã diante da fraqueza e da corrupção do meio brasileiro.

A INTEGRAÇÃO NACIONAL

Ao lado de sua formação científica, sobretudo em matemáticas, vinha Euclides meditando em profundidade a formação histórica e social do Brasil. Entre outras atividades, publica, em 1897, antes de ir para Canudos, dois artigos intitulados ”A Nossa Vendéia”. Nesses artigos, a par do republicanismo euclidiano, reponta o estudioso do meio geográfico e social. Critica a estratégia da campanha. Suspeita da monarquia, e crê na vitória da República. Mais tarde compreenderá melhor aquele choque de culturas.

A sua correspondência de Canudos para o jornal ”O Estado de S.Paulo” já deixa entrever o pulso e o perfil do artista. Além dos pronomes, coloca bem as idéias. Um exemplo: ”Completemos a Vitória. /Que pelas estradas, ora abertas à passagem dos batalhões gloriosos, que por essas estradas amanhã silenciosas e desertas, siga, depois da luta, modestamente, um herói anônimo sem triunfos ruidosos, mas que será, no caso vertente, o verdadeiro vencedor: / O mestre-escola.” – Mais adiante o seu cuidado com a integração nacional: “Depois de nossa vitória, inevitável e próxima, resta-nos o dever de incorporar à civilização estes rudes patrícios que – digamos com segurança – constituem o cerne da nossa nacionalidade.” – Finalmente, numa visível prova de “respeito humano”, esta expressiva confissão: “Dois frades franciscanos alemães, ainda bem moços, aqui estão com o intuito nobilíssimo de cuidar dos feridos que não possam vingar a distância de Monte Santo a Queimadas. Vieram convidar ao Ministro e a todos para assistirem à missa. Assistimos. /Há quantos anos tenho eu passado indiferente, nas cidades ricas, pelas opulentas catedrais da cruz?... /E assisti à missa numa saleta modesta, tendo aos cantos espingardas, cinturões e cantis e um selim suspenso no teto – servindo uma mesa tosca de altar e estando nove décimos dos crentes fora, na rua, ajoelhados. E ajoelhei-me quando todos se ajoelharam e bati, como todos, no peito, murmurando com os crentes o mea culpa consagrado. /Não me apedrejeis, companheiros de impiedade; poupai-me, livres-pensadores, iconoclastas ferozes! Violento e inamologável na luta franca das idéias, firmemente abroquelado da única filosofia que merece tal nome, eu não menti às minhas crenças e não traí a nossa fé, transigindo com a rude sinceridade do filho do sertão...” (1).

Dizem que Euclides escrevia de costas voltadas para o mar. Arregalando os olhos espantados para o sertão. Olímpio de Sousa Andrade, seu devotado biógrafo e intérprete, frisa bem a intenção desse gesto: ”...empreendeu a viagem de volta, no vapor Brasil, saindo da Bahia no dia 18 de novembro, mas, como na ida, sem ver o mar, como que de olhos fechados para o mar.” (2)

Assim, nessa postura – de olhos fechados para o mar escreverá quase toda sua obra. O seu “duelo com o deserto”, no qual tanto insiste, seria talvez uma fuga – para o seu entranhado amor ao sertão e à sua gente. No sertão, as coisas, os seres, tudo é visto com lentes de aumento: “O sertanejo é, antes de tudo, um forte“. José Lins do Rego protesta, descrevendo a vida dura dos praieiros, após doze horas de alto mar, de paciência, de espera, calmos, resignados.

“O gênio do criador dos Sertões – diz José Lins do Rego – sentira o homem do litoral como um pobre doente, em quadro desolador. Para ele, aquele era de “raquitismo exaustivo”, o “raquitismo exaustivo dos mestiços neurastênicos do litoral”, em comparação com o sertanejo: antes de tudo um forte. Tudo muito do artista prodigioso que havia em Euclides. Ele queria os homens como a sua imaginação exaltada queria que os homens fossem, seres como cera plástica em suas mãos. Um romântico, do grande tipo, chegando até às extravagâncias no barroco. Nunca um escritor no Brasil foi mais tipicamente barroco do que Euclides. O que havia de grande, de forte, de substancioso no barroco, havia no seu estilo, que Nabuco, outro romântico, sugerira parecer construído com cipó.

“Havia de fato em Euclides da Cunha – continua Lins do Rego – a magia – do artista barroco. Ele via a realidade, às vezes, como se estivesse possuído, dominado por ela. E os seus poderes de mágico engrandeciam a realidade, transformavam as coisas ao seu jeito, faziam vinho da água; realizavam o milagre. As árvores, os animais, os homens se transformavam em suas mãos em elementos, em massas, em cores, em formas que ele manobrava com febre alta. Este prodigioso artista que escreveu Os Sertões teve forçacomo os arquitetosespanhóis para sugestionar as massas, os crentes, as elites. Mas Euclides, que amassava matéria plástica para os seus afrescos, via a realidade como ele queria ver. Foi assim que os praieiros ficaram na frase reduzidos a um quase-nada de gente. E era uma grande injustiça.” (3)

Desculpamo-nos da longa citação, pela referência ao barroco em Euclides, que pretendemos abordar mais adiante. Mas Euclides não esqueceu de todo os praieiros. No seu “Relatório sobre as ilhas dos Búzios e da Vitória”, datado de junho de 1902, refere-se aos “pescadores que um dia inteiro de fadigas, têm ainda que realizar prodígios de agilidade e de força” (...) “São naturalmente homens de compleição robusta, vigorosos e ágeis, afeiçoados aos perigos que afrontam todos os dias” (...) “O mar tem-lhes sido uma escola de força e de coragem ...” (4)

O fato é que a mensagem de Euclides da Cunha continua viva e válida. Há que incorporar dois terços de nosso país à civilização – por meio de escolas, de hospitais, de vias de comunicação, de amparo efetivo a todas as classes trabalhadoras, nos trinta e dois rumos da rosa-dos-ventos.

CARACTERÍSTICAS DE SUA OBRA

Num trabalho ligeiro, como este, basta enumerar algumas facetas do escritor. Foi na literatura que Euclides se realizou. Algumas provas:

a) Estética. Sempre se preocupou com a arte literária. A sua vocação eram as letras. Eis o início do preâmbulo a Os Sertões: “Escrito nos raros intervalos de folga de uma carreira fatigante..." Que "intervalos de folga" eram esses, na vida de um homem tão ocupado? – O tempo para descansar, naturalmente “raro”, que ele consumia lendo, estudando, escrevendo. “Carreira fatigante”: pelos deveres de sua profissão de engenheiro, viajava continuamente. Daí a fadiga, o cansaço de que se queixa. Julgava esses trabalhos um empecilho à sua carreira de escritor.

Em carta a Pethion de Villar, de 15-5-1900, apresentando-lhe o dr. José Leite, escreve: “Entre outras cousas (o portador) dir-te-á que levo a mais inútil das vidas, em perene conflito com a minha engenharia obscura, cujas exigências  me afastam de outras ocupações mais atraentes, às quais somente dedico um ou outro quarto de hora de folga nos meus dias fatigantes de operário“. (5)

b) Barroco. Releia-se o trecho de José Lins do Rego sobre os jangadeiros. Não constitui desdouro algum dizer que Euclides é escritor barroco. Atualmente o barroco anda muito valorizado pelos estudos de Afrânio Coutinho. Barroco foi, por exemplo, um Padre Antonio Vieira, que Euclides muito admirava, segundo o testemunho de José Honório de Silos, a ponto de dizer de cor alguns trechos de Sermões. Talvezinspirado no trecho “O estatuário”, de Vieira, com a mesma propriedade no emprego dos verbos, teria concebido a figura do seu Judas: "E principia, às voltas com a figura disforme: salienta-lhe e afeiçoa-lhe o nariz; reprofunda-lhe as órbitas; esbate-lhe a fronte; acentua-lhe os zigomas; e aguça-lhe o queixo, numa massagem cuidadosa e lenta; pinta-lhe as sobrancelhas, e abre-lhe com dous riscos demorados, pacientemente, os olhos, em geral tristes e cheios de um olhar misterioso; desenha-lhe a boca, sombreada de um bigode ralo, de guias decaídas aos cantos”. (...) ”Volve ao seu homúnculo; retoca-lhe uma pálpebra; aviva um rictus expressivo na arqueadura do lábio; sombreia-lhe um pouco mais o rosto, cavando-o; ajeita-lhe melhor a cabeça; arqueia-lhe os braços; repuxa e retifica-lhe as vestes...” (...) “Repentinamente o bronco estatuário tem um gesto mais comovedor do que o parla! ansiosíssimo, de Miguel Ângelo: arranca o seu próprio sombreiro; atira-o à cabeça do Judas; e os filhinhos todos recuam, num grito, vendo retratar-se na figura desengonçada e sinistra o vulto do seu próprio pai.” (6)

Este retrato foi extraído da mais bela página de Euclides, ”Judas-Ahsverus”, de À Margem da História. No todo, ele exibe as principais qualidades da prosa euclidiana: impressionante concepção artística; linguagem correta e precisa; pontuação clara e artística; inspiração do melhor barroco; adjetivação exata; imagens naturais e felizes; sensibilidade poética; em suma, uma pungente impressão de inanidade pelas vidas humildes e perdidas do submundo dos seringais.

PRESENÇA DE EUCLIDES

A meu ver, só há uma corrente nacionalista, tomada esta palavra no seu bom sentido. Talvez haja momentos ou autores de maior exacerbação nacionalista. Mas não compreendo uma literatura nacional sem nacionalismo, como diria o Conselheiro Acácio. De José de Alencar a Euclides da Cunha, passando por Machado de Assis, temos uma linha muito sumária dessa corrente nacionalista, sem contar, é claro, o Modernismo, onde a tônica principal é o espírito de brasilidade.

Esse tema é apaixonante, porque nos pode arrastar ao terreno movediço da chamada ”língua brasileira”. Muita gente toma ao pé da letra aquela pergunta de Alencar no famoso prefácio de Sonhos d’Ouro: “O povo que chupa o caju, a manga, o cambucá e a jabuticaba, pode falar um língua com igual pronúncia e o mesmo espírito do povo que sorve o figo, a pêra, o damasco e a nêspera?” (7)

Alencar foi mal compreendido e injustiçado. Chamaram-no pai da “língua brasileira”, noção que Gladstone Chaves de Melo retifica e põe nos seus devidos termos, numa excelente tese de concurso – Alencar e a “Língua Brasileira”. Ele foi, isto sim, o introdutor da língua literária no romance brasileiro. O criador do “estilo brasileiro”. O animador de tantos tipos e lendas que a alma brasileira estava reclamando. Mas escreveu no português do Brasil.

Já Machado de Assis é um modelo de aticismo. Em março de 1873, conceituando nitidamente o “Instituto de Nacionalidade” dizia: “Não há dúvida que uma literatura, sobretudo uma literatura nascente, deve principalmente alimentar-se dos assuntos que lhe oferece a sua região; mas não estabeleçamos doutrinas tão absolutas que a empobreçam. O que se deve exigir do escritor, antes de tudo, é certo sentimento íntimo, que o torne homem do seu tempo e do seu país, ainda quando trate de assuntos remotos no tempo e no espaço.” (8)

Isto significa que não há incompatibilidade entre nacionalismo e universalismo. Pelo contrário, uma obra é tanto mais universal quanto mais ela traga em si os germens do nacional: é a busca do genuíno. Sílvio Romero, aliás, é insuspeito para completar essa reflexão: “O espírito nacional não está estritamente na escolha do tema, na eleição do assunto, como se costuma supor. /Não é mais possível hoje laborar em tal malentendu. O caráter nacional, esse quid quase indefinível, acha-se, ao inverso, na índole, na intuição, na visualidade interna, na psicologia do escritor. Tomasse um eslavo, um russo, como Tolstoi, por exemplo, um tema brasileiro, uma história qualquer das nossas tradições e costumes, havia de tratá-la sempre como russo. Isto é fatal. Tomasse Machado de Assis um motivo, um assunto entre as lendas eslavas, havia de tratá-lo sempre como brasileiro, queremos dizer, com aquela maneira de sentir e pensar, aquela visão interna das cousas, aquele tique, aquele sestro especial, se assim nos podemos expressar, que são o modo de representação espiritual da inteligência brasileira.” (9)

Gilberto Freire, num estudo muito lúcido (10), vê bem o fenômeno carismático de Euclides da Cunha, escritor difícil e atraente. A obra euclidiana é obra de revelação, de poesia, e não descrição científica. Nela predominam as virtudes artísticas sobre as científicas. “Esplende de tropicalismo; arde de brasileirismo”. O estrangeiro gosta da literatura euclidiana por ser diferente das produções européias, pela novidade do sabor.

SUA POSIÇÃO NA LITERATURA NACIONAL

Euclides da Cunha chega até nós, Mais pelo conteúdo de sua obra do que pela sua expressão. "Cada tempo tem o seu estilo" (Machado de Assis).

Os escritores atuais não aceitam certas virtualidades do estilo euclidiano - como o preciosismo, a adjetivação abundante, a ênfase oratória, a tensão contínua, etc. Em contrapartida, louvam-lhe as ousadias de linguagem, a independência da sintaxe, os recursos metafóricos e imagísticos, a originalidade, etc. Comentando Roosevelt, Euclides endossa estes conceitos: ”que mais vale ser um original do que uma cópia, embora esta valha mais do que aquele”, e que o ser brasileiro de primeira mão, simplesmente brasileiro, malgrado a modéstia do título, "vale cinquenta vezes mais do que ser a cópia de 2ª classe, ou servil oleografia, de um francês ou de um inglês". Parafraseando, diríamos: os nossos melhores estadistas, guerreiros, pensadores e dominadores da terra, os que engenharam as melhores leis e as cumpriram, os homens de energia ativa e de coração, que definiram com mais brilho a nossa robustez e o nosso espírito - todos sentiram, pensaram e agiram principalmente como brasileiros. (11) Assim definiu, em parte, o seu brasileirismo.

Seria interessante apurar até que ponto Euclides influiu em Mário de Andrade e Guimarães Rosa, propiciando um clima de renovação, um ponto de maturidade, para a criação de duas obras apaixonadamente nacionais, como elos de uma cadeia que se prolonga. Sem dúvida, o nacionalismo euclidiano é estimulante.

Mário de Andrade tinha plena consciência de que grande parte de sua própria experiência linguística tinha um destino de transitoriedade, de sacrifício pessoal. Por outras palavras, como ele mesmo escreveu a Sousa da Silveira (26/04/1935): "fugir do erro português, por muitas partes era ou podia ser cair no erro brasileiro". (12)

Mas e o caso de Guimarães Rosa, que volta aos termos raros, aos arcaísmos, à formação de palavras, à adjetivação transposta, à ordem inversa e livre, e a frases indecifráveis a não ser num determinado contexto? No imenso campo rosiano, muita coisa se explica pela busca de novos rumos, pela estilização, pela transfiguração, pela artificialização de uma linguagem agreste, afetiva, folclórica, plástica e poética, à procura da alma brasileira, cujas raízes se implantam no coração de nossa terra e no gênio de nosso povo.

Finalmente, como escritor, Euclides da Cunha destaca-se como pioneiro do sertão; como paladino, no plano social, de todos os deserdados; como poeta e profeta das nossas grandezas e misérias, - através de uma obra literária densa, honesta e original. E universal pelo profundo sentido de humanismo.

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(1)  Euclides da Cunha, Canudos e Inéditos, ed. de Olímpio de Sousa Andrade, Edições Melhoramentos, 1967, págs. 71, 94 e 100.

(2)  Olímpio de Sousa Andrade, artigo “Euclides e Os Sertões”, no Correio da Manhã, Rio, 9/8/1959. Cf., do mesmo Autor, História e Interpretação de “Os Sertões”, Edart, 1960, pág. 98; Canudos e Inéditos, citados, pág. 32.

(3)  José Lins do Rego, Gordos e Magros, ed. da C.E.B., Rio, 1942, págs. 220/23. (Os grifos são meus).

(4)  Euclides da Cunha, Canudos e Inéditos, citado, págs. 162/3.

(5)  Virgulei o texto, do arquivo do Grêmio Euclides da Cunha, de S. José do Rio Pardo. Sem cotejo com o autógrafo.

(6)  Euclides da Cunha, À Margem da História, Porto, 1909, págs. 106/7.

(7)  José de Alencar, Sonhos d’Ouro, Livr. José Olímpio Edit., Rio, 1967, pág.168

(8)  Machado de Assis, Obra Completa, vol. III, ed. Aguilar, Rio, 1962, pág. 804. (Grifo meu).

(9)  Sílvio Romero, História da Literatura Brasileira, tomo quinto, Livr. José Olímpio Edit., Rio, 1960, pág.1.502.

(10)  Gilberto Freire, "Euclides da Cunha, Revelador da Realidade Brasileira", in Euclides da Cunha, Obra Completa, vol. l, ed. Aguilar, Rio, 1966, págs. 17/31.

(11)  Euclides da Cunha, Contrastes e Confrontos, 2ª. Ed., Porto, 1907, pág.249.

(12)  Mário de Andrade, ”Cartas a Sousa da Silveira”, na Revista do Livro, n° 26, setembro de 1964, pág. 130.

São José do Rio Pardo, 20 de julho de 1969 – Chegada do Homem à Lua.





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