Euclides da Cunha

Eu não tenho vocação para a espada, a arma que eu sei manejar é a pena.

História de São José do Rio Pardo


É possível que os índios Caipós e Catuás tenham coabitado em nossa região, mas não em grande número pela escassez da caça.

Os primeiros habitantes vieram de Minas Gerais, atraídos pela fama de boa terra de São José do Rio Pardo. Ao chegarem, depararam-se com casas esparsas, cobertas de sapé no meio do mato.

Em 1865, o Coronel Antônio Marçal Nogueira de Barros realizou uma reunião com alguns fazendeiros, com o objetivo de criar uma Capela para a cidade. No início de 1872, a capela ficou pronta, mas só em 1873, o Vigário Capitular do Bispado de São Paulo autorizou a bênção da capela, tendo sua primeira missa no dia 19 de março de 1874.

Em meados de 1886, com a construção de uma Casa de Câmara e Cadeia a cidade foi elevada à categoria de vila.

Com o movimento abolicionista e a decadência da mão-de-obra escrava, novos indivíduos chegaram à cidade, os imigrantes. Com a vinda deles, para o trabalho nas lavouras de café, o quadro urbano aumentou, criando um novo comércio como: pequenas fábricas, casas bancárias oficinas de quintal entre outros.

Os imigrantes também criaram eventos culturais como: festas, sessões literárias, concertos etc.

Com essa evolução urbana e a economia crescendo graças ao café, foi necessária a criação de uma ferrovia, inaugurada em 1887.

No dia 29 de maio de 1891, a Vila de São José do Rio Pardo se tornou Cidade de São José do Rio Pardo.

Com a expansão cafeeira, foi necessária a construção de uma ponte. Ela foi construída, mas caiu em 1897. Tal acontecimento fez com que o engenheiro e escritor Euclides da Cunha viesse morar, com sua família, em São José Rio Pardo, para a reconstrução da ponte. E aqui viveu durante 3 anos. Enquanto reconstruía a ponte, Euclides escreveu seu livro Os Sertões, que retrata a Guerra de Canudos.

Euclides da Cunha, em 1899, deu um parecer sobre a construção de um novo prédio para a Câmara, agora com dois andares.

No ano de 1902, o edifício do Fórum de Cadeia foi inaugurado, desafogando Casa da Câmara.

Já em 1968, os três poderes foram transferidos para edifícios próprios na Praça dos Três Poderes. E em 1979, a antiga Casa da Câmara e Cadeia foi transformada em museu, onde estão abrigados elementos históricos e foi declarado patrimônio de interesse histórico e cultural.

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